Livre mercado beneficia o cidadão

A liberdade econômica é importante. O direito de escolher é um ato saudável em um mercado que permite que as ofertas tragam benefícios ao consumidor quando escolhe. Isso permite uma economia incentivar a eficiência e a qualidade.

Também, a livre concorrência atende pessoas que muitas vezes são excluídas do direito de usufruir de um serviço ou produto por não ter condições financeiras de consumo.

Veja o caso do transporte intermunicipal e interestadual, temos empresas que monopolizam o mercado há décadas. Isso não é saudável para uma economia. Gera monopólio, dependência e controle de uma cadeia produtiva.

Os monopólios repercutem na vida pública, nos acordos políticos, no mando de poder que favorecem determinadas empresas em detrimentos de outras. Ou seja, a livre concorrência, a liberdade de mercado, faz bem.

Justiça toma a decisão certa

Uma decisão do Tribunal Regional Federal, da 4ª Região, liberou a operação dos aplicativos de ônibus que permite viagens interestaduais. Ou seja, é possível contratar através da venda de passagens, empresas que atuem em viagens entre os municípios do Paraná e de outros estados.

Assim, os aplicativos permitem o fretamento de ônibus através de demanda dentro da plataforma digital. O resultado é positivo para o usuário, reduzindo os custos de viagens em até 50%. O que foi uma das alegações da startup Buser, que atua no setor.

O transporte de passageiros movimenta mais de R$ 30 bilhões por ano em todo o país. Por isso, muitas empresas se interessam em controlar o setor e negociam com os podres públicos para poder ter benefícios dentro do mercado. É contra isso que temos que lutar.

É uma necessidade real do cidadão o direito de ir e vir. Pessoas que desejam e necessitam viajar são impedidas pelos custos das passagens, as quais ficaram mais baratas pela pressão da concorrência que as plataformas oferecem.

Aplicativos já foram criticados e hoje faz parte do dia a dia

Quando os aplicativos de transporte urbano chegaram, muitos criticaram pela falta de regulamentação, pela concorrência, consideravam uma afronta a lei. Hoje eles estão aí, fazem parte de nossas vidas e foram incorporados pela eficiência e custo. Deu certo.

Com o transporte rodoviário de passageiros nós esperamos que também tenha o mesmo sucesso que os aplicativos de mobilidade urbana. Fará bem ao bolso e a qualidade de vida das pessoas. Temos que reduzir o número de veículos não só nas cidades, mas também nas estradas.

Parabéns a Justiça pela decisão!